segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Fomos, vimos e vencemos!

Papo cheio

O Cruzeiro se valoriza na hora certa. Quem está aplicando a curto prazo aposta a grana nos azuis de Minas por questões óbvias. Tem um elenco que sobra, um trabalho bem estruturado, bom comando e cresceu na hora certa. Vá lá que a maioria das vitórias é na base do 1 a 0. E daí? Se a galinha enche o papo de grão em grão, porque a Raposa não?

Paladar

Dureza é para as torcidas de Fluminense e Corinthians. O doce sabor da liderança vai ficando amargo na medida em que as derrotas descem goela abaixo.

Resultado

No caso do Fluminense é possível argumentar que o que parecia um grande elenco ficou reduzido a uns poucos. Não é tudo o que se imaginava e algumas peças simplesmente não engrenaram. Mesmo assim o título não está perdido. O problema é o moral da tropa. Derrotas seguidas, contusões idem, fazem do Tricolor um time com cara de desânimo, ou de poucos amigos, bem no estilo Muricy.

Se bem que

É melhor um Muricy na mão do que um Adilson e um Mano voando. O Corinthians vive situação bem pior que o Flu. Perdeu 13, de 15 pontos disputados. E perdeu a vergonha, ao deixar que transformassem sua antiga casa, o Pacaembu, em casa da Mãe Joana.

Luz, câmera...

Na medida em que o seriado Brasileirão 2010 faz mais sucesso, outros protagonistas aparecem: Inter e Santos ganham mais destaque em seus respectivos papéis. Heróis para seus torcedores, vilões para os adversários. Um bom filme, cujo final é muito cedo pra antecipar. Não é prudente ainda dizer quem morre no final.

Estratégia

Os italianos vaiaram, a arbitragem escorregou, mas não teve jeito. O vôlei brasileiro é tricampeão do mundo, com sobras. A vitória sobre Cuba na final apagou qualquer sinal de imagem negativa. Mesmo a que possa ter ficado após o Brasil entregar um jogo pra não precisar viajar e pegar um chave mais complicada. A Itália é que se deu mal Armou um regulamento estilo arapuca, pra quebrar o Brasil e se dar bem. Não adiantou nada: fomos, vimos e vencemos. Ave Bernardinho!