A diferença entre eu ter
que fazer dieta e eu querer fazer dieta pode significar o resultado de uma vida
realmente mais saudável e por muito mais tempo. E esse ter que fazer ou o querer
fazer estão impregnados em nossa vida constantemente. Pro bem ou para o mal, a
história está repleta de casos de líderes e liderados que fizeram a diferença
na vida de muita gente por simplesmente decidir desenvolver algo, construir ou
criar alguma coisa.
Quando falamos de Ambiente
Feliz de Trabalho esse é um dilema diário. Na loja, na fábrica, no
departamento, na associação, igreja ou sindicato, sempre há aqueles que são
contratados ou escalados para uma tarefa e que simplesmente cumprem o que foi
determinado, pedido ou até ordenado, porque tem que fazer aquilo, nada mais. É possível
que muitos empreendimentos ainda sobrevivam, ou instituições e empresas se
mantenham nesse estilo de comando e controle onde o colaborador tem que fazer e
acaba fazendo. E ai dele se não fizer...
Mas há um outro cenário,
e ele é imensamente mais gratificante, humano, verdadeiro, justo e feliz. Onde a
equipe, inclusive os líderes que a inspira, tem desenvolvido, construído ou
criado algo motivados por querer fazer aquilo.
Eis o dilema da nossa
agenda. Num relacionamento, no local de trabalho, na escola ou faculdade, enfim,
lá onde a cena da nossa vida se passa, pode ser detectada a infelicidade e
doença de um ambiente pura e simplesmente por causa dessa diferença semântica.
Eu atendo aquele cliente porque
quero ou por ter que atender e pronto? Seja lá o que Deus quiser! Cumpro aquela tarefa? Termino a
dieta? Vou à academia? Chego e saio do trabalho com a consciência de que aquilo
que fiz o fiz pela razão mais agradável e doce de todas: eu queria fazer? Tive
e tenho prazer nisso? Estou feliz fazendo o que faço?
Ah mas você fala isso
porque não conhece a empresa onde trabalho. É possível! Mas saiba que em muitos
aspectos elas são parecidas, só muda o endereço e o CNPJ.
Os problemas são quase os
mesmos, os dramas e batalhas para alcançar um melhor desempenho passam obrigatoriamente
pelo ser humano. Sendo assim, os ambientes felizes e os infelizes de trabalho
acabam conversando num mesmo idioma, apesar de distâncias colossais no mapa. É de
gente que estamos falando!
Mas não tenho dúvida de que
é possível mudar o quadro. Deixá-lo mais vívido e agradável de se ver, por
conta de mudanças pessoais de comportamento, que começaram, começam, ou ainda começarão
após a decisão de querer fazer ao invés de ter que fazer. Perdoar? Amar? Ouvir
até o fim? Fazer o serviço que não era meu? Esperar mais? E tantas outras
interrogações? Sim, e digo sim de novo!! Uma atitude positiva em direção a
fazer por querer pode nos levar ao topo de amar o que estamos fazendo e as pessoas
com as quais isso está sendo feito. Basta querer!!